São apresentadas em três linhas os falecidos na Guiné entre 1963-1974 que representam o grupo dos militares do recrutamento metropolitano, o grupo dos milícias e o grupo dos militares do recrutamento provincial da Guiné.
Constatamos que o somatório dos mortos dos grupos de militares oriundos da Guiné (milícias e recrutamento da Guiné) se aproxima do número de mortos do recrutamento metropolitano à medida que os anos vão passando. Este valor é grandemente ultrapassado em 1973, sinal claro que a guerra estava a africanizar-se e que o esforço de guerra pedido ao soldado metropolitano e das outras províncias ultramarinas em relação à Guiné iria ser cada vez menor.
Neste quadro não estão representadas as mortes da população civil (nem sei se há dados sobre isso) causados pela acção do inimigo - guerrilheiros do PAIGC.
Por outro lado, resta saber até que ponto, estão aqui registados todos os mortos oriundos da província da Guiné. Creio que a haver erros, serão mais do lado dos militares oriundos da Guiné e por defeito, do que, do lado dos militares do recrutamento metropolitano.
Estou profundamente interessado no estudo comparativo dos mortos na Guerra do Ultramar separando-os entre aqueles que são oriundos do recrutamento metropolitano dos do recrutamento provincial e isto para todas as províncias ultramarinas.
A guerra estava a africanizar-se em todas as frentes e ano a ano crescia a consciência de uma identidade nacional do todo o Portugal do Minho a Timor. E, com este andamento, acompanhado de um bom crescimento económico apenas se poderia prever a vitória da nossa posição que era a da autonomia progressiva das províncias ultramarinas. Poucos anos depois do golpe do 25 de Abril e da derrota militar e política das nossas forças, deu-se o colapso da União Soviética e deixou de haver razão para as guerras por procuração como foram apelidadas estas guerras pelo Prof. Adriano Moreira e por Alvin Troffler.
Infelizmente, por vezes, a História faz-se com mentiras, enganos, cobardias e traições!
Rui Moio
Constatamos que o somatório dos mortos dos grupos de militares oriundos da Guiné (milícias e recrutamento da Guiné) se aproxima do número de mortos do recrutamento metropolitano à medida que os anos vão passando. Este valor é grandemente ultrapassado em 1973, sinal claro que a guerra estava a africanizar-se e que o esforço de guerra pedido ao soldado metropolitano e das outras províncias ultramarinas em relação à Guiné iria ser cada vez menor.
Neste quadro não estão representadas as mortes da população civil (nem sei se há dados sobre isso) causados pela acção do inimigo - guerrilheiros do PAIGC.
Por outro lado, resta saber até que ponto, estão aqui registados todos os mortos oriundos da província da Guiné. Creio que a haver erros, serão mais do lado dos militares oriundos da Guiné e por defeito, do que, do lado dos militares do recrutamento metropolitano.
Estou profundamente interessado no estudo comparativo dos mortos na Guerra do Ultramar separando-os entre aqueles que são oriundos do recrutamento metropolitano dos do recrutamento provincial e isto para todas as províncias ultramarinas.
A guerra estava a africanizar-se em todas as frentes e ano a ano crescia a consciência de uma identidade nacional do todo o Portugal do Minho a Timor. E, com este andamento, acompanhado de um bom crescimento económico apenas se poderia prever a vitória da nossa posição que era a da autonomia progressiva das províncias ultramarinas. Poucos anos depois do golpe do 25 de Abril e da derrota militar e política das nossas forças, deu-se o colapso da União Soviética e deixou de haver razão para as guerras por procuração como foram apelidadas estas guerras pelo Prof. Adriano Moreira e por Alvin Troffler.
Infelizmente, por vezes, a História faz-se com mentiras, enganos, cobardias e traições!
Rui Moio
Fonte: Blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné" - post de 11Mai2008
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