A informação veiculada em quadros e gráficos estatísticos é imensa e multivariada. Geralmente, fazem-se análises particulares segundo o ângulo que ao observador interessa mais, que noutros momentos, pode ser muito diferente. Assim, creio que o disponibilizarem-se quadros e gráficos estatísticos aos estudiosos é muito importante e que, num blogue, permite que se faça debate das interpretações e análises que cada observador faz dos dados apresentados.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

E os mais procurados no Google são…

E os mais procurados no Google são...

Tal como o Yahoo!, o Google publicou o Zeitgeist 2008, informação analítica para as pesquisas efectuadas durante o ano de 2008 no gigante norte-americano.

No entanto e ao contrário das listas publicadas pelo Yahoo!, o Zeitgeist 2008 não centra a sua atenção apenas nas buscas mais efectuadas mas também (e essencialmente) naquelas que mais rapidamente ganham terreno, os Fastest Rising ou "Maiores Subidas", o que coloca em comparação directa os resultados deste ano e do ano que passou.

Ficam então as pesquisas que mais significância apresentam neste Zeitgeist 2008:

  1. sarah palin
  2. beijing 2008
  3. facebook login
  4. tuenti
  5. heath ledger
  6. obama
  7. nasza klasa
  8. wer kennt wen
  9. euro 2008
  10. jonas brothers

-A lista do Yahoo! (com resultados absolutos):

  1. Britney Spears
  2. WWE
  3. Barack Obama
  4. Miley Cyrus
  5. RuneScape
  6. Jessica Alba
  7. Naruto
  8. Lindsay Lohan
  9. Angelina Jolie
  10. American Idol

-Apenas a título de curiosidade digo-lhe que em 2007 "Britney Spears" e "WWE" já ocupavam os mesmos lugares - primeiro e segundo - e que "Jessica Alba", "RuneScape" e "Naruto" faziam já parte do Top10.

Caso seja do seu interesse, poderá ficar a conhecer os resultados absolutos para o número de pesquisas mais efectuadas no Google para os serviços regionais. Apenas a título de exemplo ficam os termos mais pesquisados (em termos absolutos) no Brasil:

  1. jogos de meninas
  2. naruto
  3. you tube
  4. claro
  5. youtube
  6. jogos
  7. jogo
  8. esporte
  9. tradutor
  10. o dia

-Resultados mais esclarecedores podem ser encontrados nas maiores subidas registadas (fastest rising):

  1. orkut
  2. jogos
  3. download
  4. fotos
  5. youtube
  6. videos
  7. musicas
  8. musica
  9. msn
  10. globo

-Boas pesquisas!

Post from: 2.0 WEBMANIA - Portugal, a Web 2.0, o Mundo e a Internet

E os mais procurados no Google são…

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Quanto a casa gasta

via Euro-Ultramarino de noreply@blogger.com (Euro-Ultramarino) em 08/12/08
Via O Reaccionário fui dar no Portugal aos Portugueses. Pois aí encontrei uma interessante tabela com a evolução dos preços de vários itens, de 1974 a 2008, tudo actualizado e em euros. Fica-se boquiaberto com inflação de lavra democratítica... De bom alvitre seria incluir igualmente a trajectória dos ganhos - plus benefits - dos excelsos para-lamentar-es, ministros, secretários e quejandos, durante esses trinta e quatro luminosos anos, quando, no Estado, servir deu lugar a servir-se.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

No Bom Caminho

via Random Precision de Luis Grave Rodrigues em 23/10/08

O gráfico aqui ao lado mostra a evolução da implantação das religiões (e das pessoas que não têm qualquer religião) na população dos Estados Unidos da América desde 1972 até 2006.

O que este gráfico demonstra é que mesmo num país em que é particularmente feroz a influência dos lobbies religiosos tanto nos assuntos de Estado como na vida quotidiana de toda a gente, é perfeitamente notório o crescente número de americanos que se afirmam ateus ou agnósticos, como é inegável a progressiva diminuição do número de pessoas que preferem refugiar-se no sossegado conforto da irracionalidade da fé a queimar os seus neurónios a pensar racionalmente.

Ao falar nisto era obviamente inevitável não deixar aqui o célebre lugar-comum: sim, «as sondagens valem o que valem!».
Mas «valendo o que valem» todas as sondagens, seria bom que as pessoas meditassem nalguns números.

É que nos países que temos por mais civilizacionalmente evoluídos e com um nível de vida sem qualquer possibilidade de comparação mesmo com os restantes países ocidentais, como sejam a Suécia, a Noruega ou a Dinamarca, a percentagem de pessoas que se afirmam ateias ascende a cerca de 80%.

Na Europa continental, não é decerto por acaso que os países com níveis de desenvolvimento normalmente mais baixos – Portugal e a Espanha – sejam precisamente aqueles com mais influência histórica da Igreja Católica.

Mesmo nos Estados Unidos da América, um fértil viveiro para fanáticos evangelistas, onde ainda perto de 80% das pessoas se afirmam teístas e onde metade destas acreditam piamente que Deus criou o mundo em 6 dias e para aí há coisa de 6 mil anos (e que pensam que os fósseis só existem porque Deus os espalhou pela Terra «para testar a nossa fé»), o que é facto é que a percentagem de ateus nos membros da Academia das Ciências Americana ascende a cerca de… 95%!

São boas as notícias que demonstram que, mesmo que ainda pouco a pouco, vamos no bom caminho.
E que provam claramente que neste mundo, onde as religiões são sempre sinónimo de ódio, de intolerância, de homofobia e de discriminação, é cada vez maior o número de pessoas que se libertam das grilhetas do primitivismo teológico que herdaram do nosso antepassado Neandertal.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Estado já cortou 175 mil pensões de invalidez

«O número de beneficiários de pensões por invalidez tem vindo a diminuir a grande ritmo, tendo-se reduzido 23,5% nos últimos dez anos. O Estado gasta mais de 100 milhões de euros por mês com estas prestações sociais.»

Fonte: Jornal de Notícias de 18Nov2008

domingo, 9 de novembro de 2008

Nota: Para aumentar a imagem, clique sobre ela.

Fonte: Market Share - 09Nov2008

Market share for browsers, operating systems and search engines

Market share for browsers, operating systems and search engines
Fonte: Conta do fabiosantos99 do Twitter - post de 09Nov2008

sábado, 8 de novembro de 2008

Eleições: a diferença de olhar entre bloggers e jornalistas

via Certamente! by Paulo Querido on 11/6/08

Não sendo surpresa que jornais e blogs tratam os assuntos de forma diferente, as eleições americanas foram uma excelente oportunidade para quantificar essa diferença.
Para verificar a diferença de olhar, peguei no conjunto de artigos publicados num e noutro lado ao longo da última semana da campanha americana e contei as ocorrências dos nomes dos candidatos à presidência, bem como dos seus vices — Barack Obama e Joe Biden, John McCain e Sarah Palin; depois, optei por gráficos que dão facilmente a perspectiva das diferenças. Analisei um total de 1.311 artigos, dos quais 596 publicados pelos mainstream media (MSM) e 715 pela blogosfera.
O principal problema foi… descartar as fontes repetidas, nomeadamente os parasitas que copiam o noticiário da imprensa e surgem no Google muitas vezes melhor posicionados que os originais. Evitei também os agregadores, que também não contêm originais.
(Nota: apesar da inspiração gráfica, estas "bolhas" não são diagramas de Venn.)

A primeira conclusão que resulta destes quatro gráficos é a maior atenção dedicada pela blogosfera ao candidato democrata, referenciado praticamente o dobro das vezes. Como se nota no primeiro quadro, os MSM distribuem a sua atenção em doses mais equilibradas que os blogs (segundo quadro).
A segunda conclusão imediata tem a ver com a desproporção de atenção, quando passamos para os vices (abaixo). Quem provoca este desequilíbrio na ordem natural da comunicação?

Sarah Palin. O fenómeno mediático em que a campanha republicana apostou para tentar ganhar uma guerra que parecia perdida. E na verdade Palin levou holofotes à campanha e alento às hostes. Mas o cômputo final do lance far-se-á em função dos resultados. O que esta análise mostra é que Palin impressionou muito mais os jornalistas do que os bloggers.

Paulo Querido, jornalista

Akismet 2.2.1 e estatísticas online

via MUIOMUIO.NET by Mario Andrade on 10/22/08

Finalmente o desenvolvimento do Akismet começa a ser algo interessante de acompanhar. O rei e senhor dos plugins anti-spam finalmente começa a incorporar estatísticas com um toque Web 2.0 no seu site.

akismet 2.2.1 stats chart

Consultar estatísticas Akismet online

  1. Vais precisar de saber a tua API Key
    Se não tens uma API Key vai a WordPress.com e regista-te, a tua API Key será enviada para o teu email.
    Se já estás registado no WordPress.com a tua API Key aparece na página com informação do teu perfil. (faz login no wordpress.com e vai a «My Account»)
  2. Edita a seguinte URL com a tua API Key e endereço do teu blog

    http://wordpress_api_key.web.akismet.com/1.0/user-stats.php?blog=URL_Blog

Apenas uma nota para quem não estiver interessado em ler o rodapé na página, HAM são comentários que não são SPAM.

links: Página Oficial / Akismet WordPress plugin

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

As melhores companhias

via Rotas & Destinos on 10/17/08
Mais de 15 milhões de passageiros de 97 nacionalidades participaram num estudo realizado pela Skytrax, empresa de prospecção de mercado do sector...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Alguns apontamentos sobre eleições "republicanas"

via Centenário da República by noreply@blogger.com (Luís Bonifácio) on 10/1/08
Perante este texto de Artur Mendonça, um dos escribas do Almanaque republicano, o qual critica, no bom sentido do termo diga-se, a iniciativa da nossa comemoração do Centenário da republica

Sobre o texto de Artur Mendonça já respondi genericamente na sua caixa de comentários. No entanto, e para mais alicerçar a nossa posição resolvi abrir as "hostilidades" com algum material que me encontro a preparar para a Plataforma.

Diz Artur Mendonça que […] Na Monarquia já existiam eleições, mas também se sabe que elas de livres tinham só o nome. Mais, os monarcas tiveram o cuidado de votar leis que podiam impedir o progresso eleitoral dos republicanos criando círculos eleitorais mais amplos nas regiões urbanas de Lisboa e do Porto, onde tradicionalmente havia maior votação no Partido Republicano, para conseguirem realizar mais facilmente as famosas chapeladas (colocação de votos nas urnas)[…].
Nenhum de nós contesta esta afirmação, o que nós contestamos é que a partir de 1910, a situação alterou-se para … pior.
A legitimidade das eleições republicanas foi durante todo o período da 1ª republica ainda menor que na Monarquia Constitucional.
Este facto, vai fazer com que mais de 90% da população portuguesa esteja de facto fora do sistema de decisão, fazendo com que o regime ficasse completamente à mercê de golpes de Estado. Para a grande maioria da população portuguesa antes de 1926, ter um governo eleito ou ter um governo de ditadura era exactamente a mesma coisa, nenhum dos dois lhes pedia a opinião. Assim que uma ditadura esfriou os ânimos e sossegou o país, ficou calmamente no poder, durante 48 anos até cair, quase por acidente, de pura velhice.
O gráfico seguinte (ainda incompleto) representa o número de eleitores e votantes em todas as eleições desde 1834 até 1925. Os dados foram retirados da página da Biblioteca Nacional "Materiais para a história eleitoral e parlamentar 1820-1926"
Neste sítio não se apresentam explicações para a ausência do número de votantes em várias eleições.

A risca preta representa o início do período republicano. Se descontarmos o ano de 1918, eleição directa de Sidónio Pais, que a historiografia republicana oficial não considera como eleição mas plebiscito, vemos que durante o período republicano, com excepção de 1911, o número de Portugueses com direito a voto esteve ao nível dos últimos anos da monarquia e similar aos anos 1870 quando a população era 50 % inferior.
Longe ficaram os tempos de 1891-1895 quando 90% da população Portuguesa masculina maior de 21 anos (Então o universo legal de votantes) tinha direito a voto.
Mas se verificarmos o número de votantes, as diferenças ainda são mais gritantes. Nunca em 16 anos de república o número de votantes foi superior ao número de votantes do tempo da Monarquia Constitucional.
Quanto às chapeladas republicanas, que a história oficial afirma nunca terem existido aqui deixo dois exemplos:

Carta de Afonso Costa (então primeiro-ministro) a aconselhar um presidente de câmara, a dois dias de ser nomeado governador-civil que "não se perdesse por causas meramente formais um só dos nossos votos".

A segunda missiva vem de Luís Filipe Rodrigues, notário de Monção, aconselhando o meu bisavô, Raimundo Meira, então candidato a Senador, a enviar 800 listas (boletins de votos) para entrarem nas urnas de modo a garantir a sua eleição.

Que coisas destas aconteceram na Monarquia, sim, ninguém duvida disso. Mas o que a história oficial afirma é que entre 1910 e 1926 as eleições foram livres, justas, o que está tão longe da realidade quanto a história da Carochinha.

Nota: Este apontamento faz parte de um trabalho mais alargado sobre eleições no regime republicano a publicar na Plataforma

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Anti-Clausewitz ou o elogio da derrota

via Caminhos da Memória by Caminhos da Memória on 9/16/08

Um texto de José Pedro Barreto (*)
Adaptação de texto original publicado na revista Egoísta de 9 de Dezembro de 2001

O filme passou em Portugal com o título de 0 Rato Que Ruge. Era uma daquelas deliciosas comédias inglesas dos anos 50, com o impagável Peter Sellers. Contava a história de um minúsculo principado imaginário da Europa, que vivia confortavelmente da exportação da sua única riqueza, o vinho. Até que um dia deu uma qualquer maleita nas videiras e tudo se perdeu. Ante a perspectiva de uma completa bancarrota, alguém teve uma ideia genial: que tal declarar guerra aos Estados Unidos? É que, sendo a derrota óbvia, os americanos tomariam conta dos vencidos e haviam de ajudá-los copiosamente, com programas à maneira do Plano Marshall. 0 futuro ficaria garantido. Dito e feito: o governo do principado compra passagens num cargueiro rumo a Nova Iorque e nele envia a fina flor das suas Forças Armadas - um punhado de valentes munidos de lanças, cotas de malha e ordens para se renderem ao primeiro cidadão que encontrassem, mal invadissem a América.

Mas, no dia da chegada, um exercício de alarme em Nova Iorque levara toda a gente para os abrigos antinucleares. Quando a valorosa força desembarca encontra a cidade deserta - aparentemente porque os americanos fugiram espavoridos. 0 que a leva a conceber a perspectiva acabrunhante de estar a ganhar a guerra. O resto do filme é uma sucessão de coincidências hilariantes - incluindo a posse inadvertida de uma bomba atómica verdadeira pelos invasores - que tornam cada vez mais difícil atingir o objectivo da operação e acentuam os riscos de uma desastrosa vitória militar sobre os Estados Unidos.

O filme é, claro, uma paródia aos temas da época. Mas o enredo não é tão disparatado como parece. A guerra é muitas vezes a solução para os problemas de um país, e o senso comum diz-nos que o resultado ideal de uma guerra é a vitória para as nossas cores. Nada mais errado. A vitória conforta a alma e os anseios de glória - mas uma guerra só vale mesmo a pena se for perdida. A História está recheada de exemplos de vencidos que, por o serem, ficam em melhor estado do que antes - e até, por vezes, melhor que os vencedores; e também de vencedores arruinados pelas suas vitórias. Por isso, o objectivo supremo de toda a estratégia e de toda a política externa que se prezem deveria ser a obtenção de um sólido, completo e fecundo desastre militar.

A vitória é, o mais das vezes, um fardo muito difícil de suportar e uma consequência caríssima para quem a obtém, já que este tem de assumir todas as responsabilidades e encarregar-se do vencido, manter custosos dispositivos de ocupação e policiamento do seu território, alimentá-lo, ajudá-lo a reerguer-se. A derrota é o fim dos problemas e das obrigações, é a simpatia, a compreensão e a piedade gerais, é a protecção pelas leis internacionais e os apoios de toda a espécie.

Veja-se o caso dos grandes vencidos da II Guerra Mundial, Japão e Alemanha. Ambos tiveram o cuidado de arrastar os Estados Unidos para o conflito, o que seria estúpido e tecnicamente evitável se o seu objective fosse ganhá-lo. Poucos anos depois da derrota, lançavam-se imparavelmente a caminho da prosperidade, e hoje são das primeiras potências económicas do planeta, face ao continuado declínio dos vencedores Grã-Bretanha e França. A Itália, estouvadamente, ainda tentou nos últimos momentos passar para o lado dos vencedores, mas conseguiu ainda obter muitos dos benefícios da derrota.

O caso japonês é paradigmático. Antes da guerra, o Japão era uma mistura de sociedade feudal e economia moderna, um monstro que se devoraria a si próprio se tivesse ganho. Derrotado, foi tomado por conta dos Estados Unidos e proibido de voltar a fazer a guerra, o que lhe valeu uma fortuna. Parte importante da força económica japonesa ficou a dever-se ao dinheiro que poupou num exército.

O caso alemão não é muito diferente. Já no final da I Guerra os Aliados cometeram o disparate de impôr uma derrota à Alemanha, limitando-lhe a capacidade militar e exigindo-lhe pesadas reparações. A exigência de cumprir os pagamentos mobilizou a indústria alemã, e arruinou as dos aliados - sobretudo, a da França, inundada de concorrência barata. Mas a derrota fora imposta por um armistício, e não por um desastre militar. Era preciso, de uma vez por todas, matar o monstro sedento da vã glória de ganhar. Por isso a Alemanha teve o tacto de provocar outra guerra que a arrastasse para a catástrofe total.

«Atribui tanta importância a ganhar guerras! 0 verdadeiro truque consiste em perdê-las, em saber quais se podem perder», diz um personagem (italiano) de Joseph Heller em Catch 22.

«A Itália tem estado a perder guerras ao longo dos séculos e, apesar disso, veja como se aguenta maravilhosamente. A França ganha-as e mantém-se em crise permanente. A Alemanha perde-as e prospera. Repare na nossa história recente. A Itália ganhou uma guerra na Etiópia e não tardou a embrenhar-se em problemas graves. A vitória incutiu-nos complexos de grandeza insensatos, o que nos entusiasmou a provocar uma guerra mundial que não tínhamos a mínima hipótese de vencer. Agora que voltamos a perder, tudo se encaminha pelo melhor e acabaremos de novo na mó de cima, se conseguirmos ser derrotados.»

O historiador militar B.H. Liddell Hart faz notar que

«a História mostra que as vantagens de uma vitória militar não são equivalentes aos que se obtêm pela política. Mas, sendo os teóricos que reflectiram sobre o fenómeno da guerra na sua maior parte militares de carreira, resultou daí uma tendência natural para confundir o objectivo fundamental da nação com o dos militares» (Strategy: The Indirect Approach).

O problema está, portanto, em convencer os profissionais treinados para a vitória de que esta não é necessariamente o melhor resultado para a nação.

Pelo contrário. Da Antiguidade aos nossos dias, as virtudes do desaire na vida dos povos estão bem ilustradas. Já Horácio cantava os gregos submetidos que «fizeram um escravo do seu conquistador romano». Aos que o felicitavam pela sua vitória contra os romanos, o rei Pirro respondia: «Sim, mas se obtivermos outra vitória, seremos destruídos!». Não há povo mais vencido do que os judeus, que se fortaleceram de cativeiro em cativeiro, de pogrom em pogrom, sobrevivendo a todos os impérios que os perseguiram até conseguirem um estado pago pelo Tesouro dos Estados Unidos. 0 problema foi quando começaram a ganhar guerras, a conquistar territórios. Hoje, perante a antipatia de boa parte do mundo, sofrem cada vez mais sob o peso das suas vitórias.

Os vietnamitas ganharam a guerra com os Estados Unidos. Mas ninguém dirá que ficaram melhor do que os americanos. 0 mesmo aconteceu nas guerras que Portugal travou este século (e perdeu) nos territórios africanos. A derrota abriu-nos o caminho da democracia, da integração europeia e da torneira comunitária, enquanto a vitória atirava Angola, Guiné e Moçambique para a miséria e o caos.

Mesmo do ponto de vista puramente militar, a vitória é muitas vezes mais custosa do que a derrota. Os vietnamitas tiveram perdas muitíssimo superiores às dos americanos. Já os franceses tinham sido batidos com menos baixas do que o Vietminh, e os movimentos de libertação africanos sofreram mais mortos do que os portugueses.

Em muitas das grandes batalhas da História, o maior número de baixas coube aos vencedores - pelo menos no que respeita a mortos. Um bom exemplo é o das guerras napoleónicas: entre 1807 e 1913, Napoleão travou oito batalhas vitoriosas e, em sete delas, teve mais mortos do que o inimigo, segundo as estatísticas oficiais. Numa delas (Bantzen) teve praticamente o dobro - 21 mil contra 11 mil. Só na primeira (Eylau) teve menos. Porém, na sua primeira derrota (Leipzig), perdeu 50 mil homens, e os inimigos 75 mil, tendência que se manteve até Waterloo.

A URSS reivindicou para si a glória de ter ganho a II Guerra, mas sofreu 20 milhões de mortos - muitos mais do que a Alemanha vencida. Em números globais, os Aliados tiveram oficialmente 36 236 276 mortos, enquanto o Eixo sofreu 14 500 000. Na I Guerra, a situação fôra semelhante: o conjunto dos países vencedores sofreu 4 milhões e 800 mil mortos, contra 2 milhões e 650 mil dos vencidos Alemanha, Áustria e Turquia.

Clausewitz definiu a guerra como «um acto de violência destinado a obrigar o adversário a executar a nossa vontade». No fundo, a definição permanece válida, se a nossa vontade for a de, inteligentemente, a perdermos.

(*) Biografia de José Pedro Barreto


domingo, 28 de setembro de 2008

Google Maps UK Adds Traffic Information

via Google Blogoscoped by Tony Ruscoe on 9/26/08

Google Maps UK has finally added live traffic data to the major roads in England*. As with other areas in Google Maps that have traffic data enabled, you can also let Google predict what the traffic situation will be like on any day at a specific time.

In other Google Maps news, NYC has just got Google Transit directions, which allows users to plan their public transportation routes online. You can visit the Google Transit site to see which other cities also have this functionality.

[Thanks Peter!]

*It seems this isn't available for Northern Ireland, Scotland or Wales yet.

[By Tony Ruscoe | Origin: Google Maps UK Adds Traffic Information | Comments]


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24 Hour Air Traffic Around the World Blows Minds, Eyeballs [Airplanes]

via Gizmodo on 9/28/08

Here's a video displaying all commercial air traffic in the world during a 24-hour period. Seriously, I'm moving to New York City tomorrow and seeing the flight density in this computer simulation scares me a bit. Thankfully, it's a big planet with plenty of space to fly. But then, pilot friends tell me that sometimes they get close enough to wave at each other, so maybe it's not as big as to accommodate the 7.4 billion passengers that will travel by air in 2020. [Zhaw via Dark Roasted Blend]

sábado, 23 de agosto de 2008

July Top Services: Facebook, Google, and MySpace

via AddThis Blog by addthis on 8/11/08

We looked at our large amount of bookmarking/sharing data for the month of July. Here are the results. The top services are Facebook, Google Bookmarks, and MySpace … followed by Live, Delicious, and Digg.

Google Bookmarks has enjoyed first position for a long time, but now Facebook is suddenly taking over. We will be sure to check this data again next month, to see if this trend is continuing … this space is changing fast.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

See what the world is searching for

via The Idée Blog by Leila Boujnane on 8/7/08

Inside Google Insights for Search: some awesome data on search term traffic. If you have not dropped by: don't during working hours, you will have a hard time prying yourself from your screen. Here is a an example chart for cloud computing:

Interest over time:

By region:

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Imprensa gratuita: quadro da circulação em Portugal

via Certamente! by Paulo Querido on 8/6/08

O artigo que escrevi para o Público sobre a imprensa gratuita está agendado para sair no próximo sábado, dia 9, no P2. já fiz o respectivo lançamento na semana passada, num post intitulado Jornais gratuitos: artigo no Público com mashup de lançamento aqui, onde apresentei também um mashup em que usei alguma da informação recolhida para a peça no Público, nomeadamente sobre os cinco principais jornais gratuitos com distribuição em Portugal.
Ao longo dos dias tenho vindo a melhorar o mashup, que está agora perto da versão definitiva. A última entrada foi um quadro com a circulação dos gratuitos em Portugal, segundo os últimos números:

Actualmente o mashup apresenta as capas das últimas edições de cada jornal num carousel, com informação lateral sobre cada título, uma recolha das últimas notícias (nos casos em que há feed RSS), os links para os respectivos sites, atalhos para puxar cada edição em PDF (nos casos em que é possível, que são a maioria) e ainda uma imagem da capa com maior detalhe.
O mashup escaparate: jornais gratuitos de hoje fora pensado inicialmente apenas para a função de lançar o artigo a sair no P2 — mas acabei por ir adicionando features e melhorando-o, pelo que o manterei como um micro-projecto do C!. Estou agora na expectativa de ver até que ponto ele gera interesse entre os leitores.

Os 10 idiomas mais falados do mundo

via English Experts by Alessandro on 8/5/08

Os 10 idiomas mais falados do mundoExistem atualmente aproximadamente 6.912 idiomas no mundo, falados por mais de 6.6 bilhões de pessoas. Ao contrário do que muitos pensam o inglês não é o mais falado, ele está apenas na 4ª colocação e perde para o Chinês, o Hindi e o Espanhol. O que me surpreendeu é que o nosso querido Português está em 6º.

Veja a lista completa publicada pelo site LexioPhiles:

1 - Chinese -> 1,210,000,000
2 - Hindi -> 487,000,000
3 - Spanish -> 358,000,000
4 - English -> 341,000,000
5 - Arabic -> 320,000,000
6 - Portuguese -> 250,000,000
7 - Bengali -> 207,000,000
8 - Russian -> 160,000,000
9 - Japanese -> 125,000,000
10 - German -> 100,000,000

Lembro que os números acima levam em consideração apenas falantes nativos, ou seja, pessoas que falam o idioma como primeira língua.

See you!

Livro indicado: Como Entender o Inglês Falado [compre aqui]


terça-feira, 29 de julho de 2008

Especialização tecnológica: número de diplomados em 2007 chegou aos 878

via Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo - Noticias by Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo on 7/29/08
O número de diplomados em 2007 nos cursos de especialização tecnológica foi de 878, contra 233 no ano anterior, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), a propósito da entrega terça-feira de novos diplomas. Após uma reorganização da estrutura desta vertente lectiva, "já foram criados, no âmbito das instituições de ensino superior, públicas e privadas, 257 novos cursos de especialização tecnológica, sendo que mais de 60 por cento se situam na área das tecnologias e mais de 75 por cento funcionam em instituições de ensino politécnico público", refere o MCTES.

Cursos de especialização tecnológica em Portugal
2006 - 233
2007 - 878
Quadro de Rui Moio

sábado, 26 de julho de 2008

As emissões de gases de Efeito de Estufa nos 27 países da União Europeia cai...

via Q u i n t u s by Clavis Prophetarum on 7/26/08


(http://www.smartplanet.com)

As emissões de gases de Efeito de Estufa nos 27 países da União Europeia cairam 7,7% entre 1990 e 2006, declarou recentemente a Agência para o Ambiente da União Europeia. Se a UE conseguir manter este ritmo, conseguirá cumprir as promessas de Kyoto de reduzir as emissões destes gases em 8% antes de 2012.

Em toda a Europa têm aumentado as emissões de CO2 provenientes da exploração de carvão para fins de produção de eletricidade (especialmente devido à Polónia), mas as emissões globais de CO2 estabilizaram e houve sérias reduções nas emissões de outros gases de Efeito de Estufa, o que produziu um efeito total de estabilização em 2006. De entre os 27 Estados-membros, a Dinamarca e a Finlândia foram os países que contrariam esta tendência, com aumentos de emissões entre os 10% e os 17%, também por causa do aumento da queima de carvão.

Os maiores ganhos foram obtidos nas emissões provenientes da indústria química, que está a deslocalizar a sua produção em praticamente todos os países europeus.

Recordemo-nos de que a União Europeia assumiu, para além do Protocolo de Kyoto, o compromisso de reduzir as suas emissões em 20% em 2020, impondo a si própria um limite ainda mais exigente do que o acordado na cidade japonesa.

Portugal está claramente entre os piores países europeus, estimando-se que aumente as suas emissões em mais de 40% até 2012, sendo na altura o maior poluidor europeu, um fruto dos aumentos registados no nosso país desde 2005 e só os recentes investimentos em Renováveis poderão estancar parcialmente… Em que grau? Saberemos em 2012… Se ainda estivermos acima do nível do mar, claro.

Fonte: http://www.physorg.com/news133237054.html

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Laços (muito) estreitos

via jantar das quartas by Eurico de Barros on 7/23/08
De visita a Israel, Barack Obama disse que pretendia estreitar os laços existentes entre os EUA e Israel. O quê, ainda mais?


Durante o ano fiscal de 2007, os EUA deram mais de 6.8 milhões de dólares por dia a Israel, e 300 mil dólares por dia aos Palestinianos.

sábado, 19 de julho de 2008

El peligro asiático

via Diario de un asceta by José Manuel on 7/18/08

As of 18-Jul-108 (15:45:41 GMT), world population is

INFO: This applet uses a logarithmic equation obtained through a statistical analysis of the data at the following URL: . As this is a regression, it may not match the figures from the above URL exactly. This figure does take into account both births and deaths, for those that have asked. And, yes, while the count may not be exact, there really are, more or less, that many people on the planet.

A raíz de un escrito que hace mi amiga Marga en su sobre el llamado peligro amarillo, he estado contrastando datos, y en primer lugar me he puesto como reto intentar poner en el mío el reloj de la población mundial, acompañado de otros datos de la población de China y de India, porque para mi ya no es el peligro amarillo, sino el peligro asiático en su conjunto el que amenaza a occidente, y que no pasara mucho tiempo en que veamos en el que el centro mundial de los mercaderes se traslade a aquella zona.

La verdad es que este dichoso relojito, a mi me pone los pelos de punta. A las 21:30, he tomado la lectura 06827721633 para que le sirvan a quien quiera para hacer sus propios cálculos. También llama la atención el crecimiento de población de la India.
Aparte de la solución que propone Malthus, que alguien me diga otra.

Búsqueda en Google de:

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A RELIGIOSIDADE NO MUNDO - CONTRASTE ENTRE EUROPA E RESTO DO MUNDO

via GLADIUS by noreply@blogger.com (Caturo) on 7/16/08

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Web hosting a downward trend?

Web hosting a downward trend?
via Royal Pingdom de Pingdom em 30/06/08

We noticed an interesting thing the other day while doing some research with Google Trends. The number of searches in Google for the term "web hosting" has decreased a lot in the last four years.

080630-hosting-search

Compared to the high points in 2004, there only seems to be ¼ as many searches for web hosting in 2008. Is the general interest for web hosting decreasing, even though the web as a whole is growing? It should be pointed out that the search term "hosting" shows the same downward curve.

We couldn't help but discuss this graph here in the Pingdom office. Many of us have a past in the web hosting industry, and of course we work with web hosting companies every day because of our uptime monitoring service, so we are highly interested in the industry.

Some possible reasons for this downward trend could be:

  • The web hosting market is getting increasingly saturated.
  • Terminology is changing, so people are searching for other things. (But in that case what?)
  • People interested in web hosting are increasingly using other avenues than Google to find information. (For example web hosting forums and social networks.)

These are just theories. Truth be told, we really don't know.

What do you think?

domingo, 29 de junho de 2008

TweetStats - Cria gráficos da tua actividade no Twitter

tweetstats

Tweetstats é um site onde podes criar gráficos da tua actividade no Twitter ou até mesmo uma tagcloud que curiosamente, se costumas colocar links, o TinyURL deverá ser a mais referida ;)
A sua única finalidade actual é mesmo criar gráficos que podem ser bastante úteis caso usem o Twitter como ferramenta de marketing. Caso contrário duvido que tenha muita utilidade.

Para consultares as tuas estatísticas basta inserires o teu nick do Twitter e aguardar. Os gráficos são criados automáticamente.

http://tweetstats.com/

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Fosso entre ricos e pobres aumenta

via Do Mirante de noreply@blogger.com (A. João Soares) em 25/06/08
Quando se diz que o fosso que separa os cidadãos portugueses mais ricos dos mais pobres está a aumentar em largura e profundidade, saltam logo à liça fanáticos do regime a dizerem com voz que, pelo esganiçamento, procuram tornar mais convincente, que isso não passa de exageros caluniosos de bloguistas e populares mal informados ou de partidos derrotistas.

As atitudes desses defensores caninos não e de estranhar, é natural, pois nunca faltaram apoiantes mercenários a «patriotas» como Idi Amin, Bokassa, Saddan Hussein, Mugabe e… Tudo depende de quanto beneficiam ou pensam vir a beneficiar com essa «fidelidade».

Pior do que a impressão generalizada é, hoje apareceram notícias que nada surpreendem quem se mantém atento à vida nacional. Trazem-nos números, o que significa que para os nossos governantes, tão desejosos de chamar em seu apoio as estatísticas, não podem ser postos sob suspeição. Se os governantes não confiam nestes números, então não podem esperar que sejam levados a sério aqueles que nos atiram à cara, porque esses até já sabemos que são intencionalmente manipulados.

Mas, se os governantes vierem dizer que são números referentes ao passado, temos que com eles concordar, pois todas as estatísticas e relatórios traduzem realidades passadas, mais ou menos recentes. Porém, se fosse possível dispor de números referido a hoje, eles seriam, sem dúvida, mais negros e pessimistas, pois a crise, apesar das palavras enganosas, falsamente optimistas, que temos vido a ouvir desde a elaboração do último orçamento, não tem parado de se agravar. Até já o BdP tem recuado no seu optimismo que queria justificar dom uma taxa de crescimento rigorosa até às milésimas!

Depressa aparecerão comentários a dizer que a crise se deve a factores internacionais e não a inépcia do nosso Governo. Em parte, é verdade, mas o que não deixa de ser grave é que nada foi previsto, nada foi remediado com oportunidade, não foram corrigidos os erros de esbanjamento. Por exemplo, em Espanha, apesar de os combustíveis não terem subido tanto como cá, o Governo está a cortar as despesas públicas e a reduzir o número de funcionários não estritamente indispensáveis. E fica a questão: e os nossos milhares de assessores «de ornamento? De autarquias e de gabinetes da estrutura do Estado, irão continuar intocáveis?

Uma das notícias diz que segundo dados da EU, «Portugueses são os mais preocupados com o futuro», sendo apenas 15% os que acham que a vida vai melhorar nos próximos 12 meses, sendo os piores face aos seus parceiros da UE a 27. Apenas 11% (também o valor mais baixo da União, onde no conjunto há 22% de optimistas), acredita que esta poderá evoluir positivamente. E quando convidados a antever a sua situação económica e de emprego as expectativas também são as mais baixas. As preocupações incidem principalmente no desemprego, subida dos preços e situação económica do país

Outra das notícias diz que «número de ricos em Portugal sobe em plena crise económica», havendo agora mais de 11600 portugueses com mais de um milhão de dólares, tendo passado de 11400 para 11600. Estes dados, ontem, divulgados têm em conta os patrimónios financeiros individuais, excluindo os investimentos imobiliários e as aplicações financeiras em off shores (paraísos fiscais).

A terceira notícia evidencia que ao contrário dos milionários que aumentam, as populações mais carecidas de fortuna enfrentam mais dificuldades para satisfazer as suas necessidades básicas, com o título «dívidas no crédito ao consumo sobem 27%». Segundo o Banco de Portugal está a aumentar o crédito malparado, seja no consumo, na habitação ou em geral, o peso da cobrança duvidosa, tendo crescido, no total, 16%. A procura de empréstimos não abranda, e o endividamento dos portugueses voltou a subir em Abril. Em relação a igual período do ano passado, nos primeiros quatro meses de 2008, os montantes totais em incumprimento subiram, em valores absolutos, 16,4%, com especial agravamento nos empréstimos ao consumo. Face ao total concedido, o rácio de malparado subiu para 1,9%, mais 5,5% que nos primeiros quatro meses de 2007. O rácio de incumprimento passou para 3,8% do total atribuído, uma subida de 26,6% face a igual mês do ano passado. Nestas estatísticas não se encontram dados sobre aqueles que nem sequer conseguem créditos e vivem abaixo do limiar de pobreza, completamente ignorados dos poderes públicos.

La poesía de Gabriela Mistral es la favorita en internet

via Poemas del Alma de Julian Yanover em 24/06/08
Hace 2 semanas habíamos dado comienzo a una nueva funcionalidad en Poemas del Alma, las encuestas. Comenzamos lanzando la pregunta "Quién es tu poeta femenina favorita?", y hoy traemos los resultados. Han participado 2682 personas, de todos los países hispano parlantes, que expresaron su opinión con su voto. Este número tan elevado de participación, nos asegura que [...]

sábado, 21 de junho de 2008

Circadian Ritmo (Ciclo da temperatura do corpo durante o sono)

Ondas cerebrais

Ciclos do sono