A informação veiculada em quadros e gráficos estatísticos é imensa e multivariada. Geralmente, fazem-se análises particulares segundo o ângulo que ao observador interessa mais, que noutros momentos, pode ser muito diferente. Assim, creio que o disponibilizarem-se quadros e gráficos estatísticos aos estudiosos é muito importante e que, num blogue, permite que se faça debate das interpretações e análises que cada observador faz dos dados apresentados.

sábado, 26 de julho de 2008

As emissões de gases de Efeito de Estufa nos 27 países da União Europeia cai...

via Q u i n t u s by Clavis Prophetarum on 7/26/08


(http://www.smartplanet.com)

As emissões de gases de Efeito de Estufa nos 27 países da União Europeia cairam 7,7% entre 1990 e 2006, declarou recentemente a Agência para o Ambiente da União Europeia. Se a UE conseguir manter este ritmo, conseguirá cumprir as promessas de Kyoto de reduzir as emissões destes gases em 8% antes de 2012.

Em toda a Europa têm aumentado as emissões de CO2 provenientes da exploração de carvão para fins de produção de eletricidade (especialmente devido à Polónia), mas as emissões globais de CO2 estabilizaram e houve sérias reduções nas emissões de outros gases de Efeito de Estufa, o que produziu um efeito total de estabilização em 2006. De entre os 27 Estados-membros, a Dinamarca e a Finlândia foram os países que contrariam esta tendência, com aumentos de emissões entre os 10% e os 17%, também por causa do aumento da queima de carvão.

Os maiores ganhos foram obtidos nas emissões provenientes da indústria química, que está a deslocalizar a sua produção em praticamente todos os países europeus.

Recordemo-nos de que a União Europeia assumiu, para além do Protocolo de Kyoto, o compromisso de reduzir as suas emissões em 20% em 2020, impondo a si própria um limite ainda mais exigente do que o acordado na cidade japonesa.

Portugal está claramente entre os piores países europeus, estimando-se que aumente as suas emissões em mais de 40% até 2012, sendo na altura o maior poluidor europeu, um fruto dos aumentos registados no nosso país desde 2005 e só os recentes investimentos em Renováveis poderão estancar parcialmente… Em que grau? Saberemos em 2012… Se ainda estivermos acima do nível do mar, claro.

Fonte: http://www.physorg.com/news133237054.html

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