A informação veiculada em quadros e gráficos estatísticos é imensa e multivariada. Geralmente, fazem-se análises particulares segundo o ângulo que ao observador interessa mais, que noutros momentos, pode ser muito diferente. Assim, creio que o disponibilizarem-se quadros e gráficos estatísticos aos estudiosos é muito importante e que, num blogue, permite que se faça debate das interpretações e análises que cada observador faz dos dados apresentados.

sábado, 12 de setembro de 2009

Marketing aposta nos media sociais

via Twitter Blog de Virginia Coutinho em 11/09/09

Um estudo feito pela Mzinga com a colaboração da Babson Executive Education, conclui que o uso dos média sociais por parte das empresas tem incidido especialmente na área do Marketing.social-technology-use-by-business-area-mzinga-babson-09-2009

Dos 555 respondentes (empresas americanas das áreas dos média, marketing, serviços financeiros, consultoria, recursos humanos e engenharia), 86% servem-se dos média sociais como suporte de uma ou mais áreas de negócios, e 57% aponta o Marketing como uma das suas áreas de negócio que mais tem apostado neste campo.

Estes números parecem surpreendentes, principalmente se pensarmos no contexto português em que esta aposta é relativamente recente, e o número de empresas a apostar neste campo é ainda diminuto.

É de realçar que 39% das empresas usam os média sociais para colaboração interna, 29% com o intuito de proporcionar mais uma forma de apoio ao cliente, 21% como parte da estratégia dos recursos humanos e 14% com o intuito de se auxiliarem ao nível do desenvolvimento do produto.

Estes números revelam-se um exemplo, pela não aposta exclusiva no marketing e pelo alargamento da sua estratégia a outros públicos que não o consumidor.

Um outro facto a salientar é que 79% das empresas inquiridas não medem o ROI (Return on investment).

Todas as apostas por parte de uma empresa são medidas, desde publicidade, relações públicas, estratégias de marketing relacional, mas a aposta nos média sociais não o é.

Questão: É isto um reflexo de que as empresas não os vêem como importantes ferramentas das suas estratégias e que apostam neles porque "está na moda" ou será apenas pela dificuldade que poderão ter em fazê-lo?


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