A informação veiculada em quadros e gráficos estatísticos é imensa e multivariada. Geralmente, fazem-se análises particulares segundo o ângulo que ao observador interessa mais, que noutros momentos, pode ser muito diferente. Assim, creio que o disponibilizarem-se quadros e gráficos estatísticos aos estudiosos é muito importante e que, num blogue, permite que se faça debate das interpretações e análises que cada observador faz dos dados apresentados.

sábado, 1 de abril de 2017

As estatísticas do Holocausto

As estatísticas do Holocausto:

A propósito da conferência que decorreu por iniciativa da Embaixada dos EUA sobre Portugal e o Holocausto, destaco um estudo de 1982 intitulado Julgamento de Nuremberga - Análise à maior farsa jurídica do nosso século, onde se pode ler o seguinte:

A partir do final da II Guerra e até princípios de 1946, muitos escritores e jornalistas lançaram o número de 11 milhões, como sendo esta a quantidade de judeus exterminados. Outros, apesar de tudo mais moderados, contentaram-se com 8 milhões. Foram-se afinando os violinos e durante algum tempo subsistiu o número de 7 milhões e meio. Finalmente oficializou-se o de 6 milhões, embora no julgamento-assassínio de Eichmann em Jerusalém, a promotoria ter referido só 5.700.000. Bom, mas para efeito de controvérsia fiquemos nos 6 milhões.
Segundo fontes oficiais judaicas (vide "New York Times" de 11/1/45, o qual reproduz dados oficiais da "American Jewish Conference") o número de judeus residentes na Europa por altura da subida ao poder do Nacional-Socialismo, em 1933, era de 5.600.000, incluindo os que viviam na URSS e que o Exército alemão dificilmente poderia ter capturado. É de uma lógica cristalina supor que os judeus tratassem de se proteger atrás do Exército Vermelho em vez de esperar tranquilamente que os alemães os conduzissem a campos de concentração.
Duas fontes díspares: uma suíça ("Baseler Nachrichten" de 13/4/46) e outra judaica ("Aufbau", jornal judeu escrito em yiddish, de 13 de Agosto de 1948. Este jornal publica-se em Nova York.) coincidem no número de judeus que emigraram, entre 1933 e 1945, para a Inglaterra, Suécia, Suíça, Península Ibérica, Canadá, EUA, América Latina, Austrália, Índia, África e Palestina: cerca de 1.440.000, procedentes da Alemanha, Áustria, Checoslováquia e em menor escala da Polónia, Roménia e Hungria. Por outro lado, o número de judeus que viviam em países neutrais, sem contar os recentemente imigrados, era segundo o "World Almanac" de 1942, pág. 594, de 413.128.
Isto é, dos 5.600.000 judeus que viviam na Europa em 1933, podemos eliminar como possíveis vítimas dos nazis 1.440.000, mais de 413.128 que já residiam em países neutrais (Inglaterra, Gibraltar, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Irlanda e Turquia europeia), o que reduz o número para 3.746.872.
Mas este número não é ainda o definitivo. Para se chegar ao máximo de judeus que estiveram dentro do raio de acção dos nazis (não propriamente os que foram internados, pois os judeus eram parte preponderante de todos os movimentos de resistência anti-alemã) há que descontar os que viviam na parte oriental da Polónia e nos países bálticos (subjugados pela URSS), e ainda os que foram evacuados para longe dos alemães. Segundo o historiador judeu Reitlinger, na sua obra "Die Endlosung", pág. 34, o número de judeus emigrados para a área controlada pela União Soviética e portanto postos a salvo, era de 1.550.000. Isto baixa o número para 2.196.872. Outro judeu, Freilig Foster, na revista "Collier's Magazine" de 9/6/1945, assegura que "desde 1939 até à invasão nazi da União Soviética, 2.200.000 judeus dos ghettos do Leste europeu encontraram a salvação na União Soviética". Assim entre 2.200.000 e 1.550.000, há uma diferença de 650.000, que poderemos subtrair a 2.196.872, o que dá agora 1.546.872.
Para já, dos 6 milhões já só temos pouco mais de 1 milhão e meio! Mas, segundo a publicação "Unity in Dispersion", pág. 377, do "World Jewish Congress", "a maioria dos judeus alemãs conseguiu abandonar a Alemanha antes que a guerra estalasse". Dos 280.000 judeus austríacos 220.000 emigraram, assim como 260.000 dos 420.000 judeus checos.
Na verdade, só ficaram nestes países a que podemos chamar o Gross Deutschland, depois de 1939, cerca de 360.000 judeus.
Não precisaríamos de ir mais longe mas, na sequência do que temos vindo a demonstrar, foquemos um outro aspecto: em 1938 existiam no mundo, segundo o "World Almanac" de 1947 e que se baseia nos números fornecidos pelo "American-Jewish Comittee" e pelo "Statistical Bureau of American Synagogues", exactamente 15.688.259 judeus. Dez anos depois, ou seja, depois das "perseguições nazis" e do pretenso holocausto dos 6 milhões, havia em todo o mundo entre 15.600.000 e 18.700.000 judeus, conforme um artigo publicado no "New York Times" de 22/2/1948 (o proprietário deste jornal é o judeu e sionista Arthur Sulzberger) e subscrito por Hanson William Baldwin, homem muito conhecedor em questões demográficas.
Se tirássemos 6 milhões a 15.600.00, restariam 9.600.000 judeus... Só que entre 1938 e 1948 – época que inclui os anos da guerra e o pretenso holocausto de 6 milhões – a população judaica não sofreu qualquer alteração! Não cabe na cabeça de um preto que os judeus conseguissem em 10 anos, mesmo que todos os fisicamente aptos se dedicassem exclusivamente à procriação com todas as mulheres da sua raça, com idades compreendidas entre os 12 e os 60 anos, que houvesse um aumento de população quase da ordem dos 100%. Isso é totalmente contrário às leis da genética, por muito sexualmente obcecados que sejam os irmãos de Freud!
Muito mais poderíamos demonstrar, não fosse a nossa preocupação de sintetizar ao máximo este estudo.

Fonte: Blogue "Acção Integral", post de 31Out2012.


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